11 de setembro de 2010

Jean-Paul Sartre & Simone De Beauvoir.

Esta é a história de duas pessoas que construíram suas vidas sobre as alegrias e os horrores da incerteza. Jean-Paul Sartre & Simone De Beauvoir mantiveram um relacionamento sólido e cúmplice por 50 anos. Esta não é uma história de escândalos, mas do escândalo de uma excepcional busca pela felicidade.
" (...) Chega a vez de Sartre, que diz à Simone: "a partir de agora, tomo conta de você." Depois disso, ela passou a achar que todo o tempo que não passasse na companhia da brilhante inteligência de Sartre era tempo perdido."
É impossível falar de um e não mencionar o outro. A paixão pela filosofia e pela literatura os uniu. Eles desafiaram a moral do seu tempo, vivendo muitos amores, assumindo compromissos públicos na contramão da mentalidade dominante em sua época. Foram reverenciados, mas também criticados e odiados. E escreveram livros que se transformaram em obras-primas. Mas, apesar de brilhantes, Sartre e Beauvoir eram “estranhamente inseguros” e sempre se sentiam agradecidos às pessoas que os amavam.
Embora nunca tenham vivido na mesma casa, e embora alguns de seus casos paralelos tenham durado anos, como de Simone com o escritor norte-americano Nelson Algren e o de Sartre com Dolores Vanetti, nenhum deles chegou a perturbar a estabilidade da união central. Apenas a morte do companheiro, em 1980, segundo Simone, marcaria a ruptura definitiva da união de 52 anos; diz ela no prefácio de A cerimônia do adeus: "você está enclausurado; não sairá daí e eu não me juntarei a você: mesmo que me enterrem ao seu lado, de suas cinzas para meus restos não haverá nenhuma passagem.


"Entre nós, trata-se de
um amor necessário: convém que conheçamos também amores contingentes."

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