25 de dezembro de 2010

Sobre quedas.




Deixe, deixe a onda da dor passar por você, ela pode até te derrubar, te afogar um pouco, te chicotear com o sal, te assustar com tanta grandeza, mistério, profundidade e experiência, mas acredite em mim, você não vai morrer. Você vai se levantar, ainda que a praia inteira ria de você, ainda que a força tenha levado suas roupas e você esteja completamente desprotegido para a vida, nu, entregue, sem dignidade. Ainda assim você vai se levantar e seguir em frente.

12 de dezembro de 2010

(..) As pessoas pertencem umas as outras ?


-Holly, não vou deixar você fazer isso.
-Não vai deixar?
-Holly, estou apaixonado.
-E daí?
-E daí? É muito simples! Eu te amo. Você me pertence.
-Não. Ninguém pertence a ninguém.
-É claro que pertence.
-Ninguém vai me colocar numa gaiola.
-Não quero colocar numa gaiola. Quero amar você.
-É a mesma coisa.
-Não! Não é, Holly!
-Eu não sou Holly. Não sou Lula Mae, também.Eu nem sei quem eu sou! Somo como o gato. Somos uma dupla de abandonados sem nome. Não pertencemos a ninguém, e ninguém nos pertence. Nem mesmo pertencemos um ao outro.
-Sabe o que está errado com você, senhorita "seja-lá-quem-for" ? Você é covarde. Você não tem coragem. Tem medo de levantar o queixo e dizer: "Está bem, a vida é uma realidade." As pessoas se apaixonam. As pessoas pertencem umas as outras. Porque está é a única chance de alguém ser realmente feliz. Você diz que é um espírito liver, um ser rebelde. E está aterrorizada porque alguém vai te colocar na gaiola. Olha aqui,querida,você já está nessa gaiola. Você mesma a construiu. E não está presa do Tulip, Texas ou Somali... ou seja lá onde for. Porque não importa o quanto corra.. sempre acabará correndo de você mesma.

“Breakfast at Tiffany’s (bonequinhaa de luxo)” - Truman Capote

4 de dezembro de 2010

Perto,longe, tanto faz.


É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho - com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também.

CFA

26 de novembro de 2010

Cuide de você.


O e-mail do namorado desistente explica, com erudita pretensão e de forma bastante auto-centrada, que ele não está pronto para amar alguém com exclusividade, que sua falta de capacidade para ser feliz, sua angústia, faz com que ele queira procurar outras mulheres. O "desassossego" estava voltando, portanto, já que ela queria ser amada preferencialmente, era melhor ele se retirar. Ele agradece o amor benéfico que ela sente por ele, diz que a ama também, e encerra com a pior coisa que um ser humano pode dizer para outro que é "cuide de você"

(Tati Bernardi)

23 de novembro de 2010

Mas qual era a verdade?




O olho ardia. A língua travava de vontade de mudar todo o discurso pronto e dizer apenas a verdade. Mas qual era a verdade? Então seguia fingindo. A vida inteira. Estudou um monte de coisa que se embaralhava na sua frente, mas fingia acreditar que aquilo a levaria para algum lugar. Um lugar com novos amigos e novos amores, talvez. Talvez essa fosse a verdade que purificaria tanta coisa sem sentido. Mas também não era isso porque, com esses amigos e amores, seguia fingindo. De fingir estudar passou em tudo que fingiu se importar. De fingir curtir as festas e os amigos e aquilo tudo, vivia em álbuns felizes e acabava feliz. De fingir amar, acabou chorando e doendo e escrevendo tantas coisas bonitas. Seguia fingindo o tempo todo. Às vezes, com medo de morrer soterrada por tanto teatro, segurava firme no fundo dos olhos de alguém e dizia: a verdade é que, a verdade é que. E a pessoa, caso fosse assim como ela, uma pessoa especial (porque quem procura essa verdade sempre é) só dizia: eu sei, eu sei. E era isso. Um momento especial, de verdade, sem a bola de pêlo presa na goela. Sem a tosse de angústia, tentando soltar algo pro ar entrar. Mas que algo? Mas que tosse?
(...) Onde está a saída daqui? O tempo todo essa pergunta: onde está a saída daqui? Qual o caminho mais rápido para a minha cama, o silêncio, o escuro. Abraça as pernas, como criança, e se diz baixinho: não dá pra saber a verdade, não dá pra parar a cabeça, nada parece realmente o que é, hoje eu não disse o que realmente queria, aquelas pessoas não sentem aquilo que demonstram, eu pouco me importo com 70% dos preenchimentos do meu dia, mas é preciso chegar até amanhã. É preciso chegar.

(Trexo de "A história completa de Ritinha" - Tati Bernardi)

20 de novembro de 2010

Saudade sem Destinatário.


Ando sentindo uma saudade descabida. Saudade descabida porque não está cabendo em mim mesmo. Não cabe em lugar algum. Transbordou. Saiu da borda. Uma saudade estranha. Uma saudade de ninguém. Uma saudade que não tem nome ou um endereço específico. Saudade de ligar pra alguém e chamar pra almoçar. Saudade de sair do trabalho seis horas da tarde e chamar pro cinema. Saudade de assistir televisão domingo à tarde debaixo do edredom. Saudade de ter com quem conversar no final do dia. E de ter alguém em quem pensar quando acordo. Saudade de poder falar que gosto (e também poder falar “não gostei”) sem precisar ensaiar antes. Saudade de sentir saudade de alguém.

Saudade do cheiro do meu perfume favorito em outra pele suada. Saudade de ouvir que eu sou linda (de manhã cedo com a cara amassada). Saudade de ficar em silêncio ouvindo a respiração. Saudade de viajar sem precisar dirigir. De cantar no carro e alguém me ouvir. Saudade de ouvir o CD de músicas favoritas que eu não gosto.

Saudade de acordar com flores e de receber presentes sem nenhuma data especial. Saudade de ter uns apelidos estranhos, que não têm nada a ver com o meu nome. Saudade de fazer as pazes e abraçar mais forte. Saudade de ser a número um e não apenas mais um número. Saudade de ser entendida sem precisar me explicar. De dizer o que eu quero sem precisar falar. Saudade de ser tão igual e fazer toda a diferença. Saudade de gostar dos mesmos lugares e de bebidas tão diferentes. Saudade do calor, do cheiro, do gosto. Saudade do toque, do beijo, do carinho. Saudade com remetente e sem destinatário. Saudade sem preço, sem endereço e sem data pra expirar. Saudade do que ainda me falta viver.

10 de novembro de 2010

Sobre alguém ..


Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser invasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante. Alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse, alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada. Alguém de quem eu não precisasse.. mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito, mas feito pra mim.

27 de outubro de 2010

Sobre vícios.


“O fato é que eu havia me viciado em Dave (em minha defesa, posso dizer que ele havia possibilitado isso, já que era uma espécie de homem fatal) e, agora que sua atenção estava desaparecendo, sofria as consequências facilmente previsíveis. O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez, feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise de abistinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, porque ele antes lhe dava de graça). O estágio seguinte é você esquelética e tremendo em um canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse.”



Elizabeth Gilbert - comer, rezar, amar

23 de outubro de 2010

Pensei em te dizer ..

Cortei os pulsos e deixei o sangue escorrer dentro do copo de vidro. Estava quente e emplastado numa cor vermelha escura como o coração que oferecia as ofertas para o dia dos namorados no shopping Center. O dia amanheceu e ainda não morri, nem de medo, nem de solidão, nem de amor. O estado paranóico que instiga minha mente a pensar em partir minha própria cabeça ao meio não é capaz de sucumbir ao impulso de apertar o gatilho.

Já comprei minha passagem para o inferno. Cinco cartelas inteiras de remédios para esquecer quem sou poderiam facilitar muito a percepção de que o trilho chegou ao fim. Talvez seja a hora de escrever uma cartinha de despedida e imaginar quem serão os convidados para o meu enterro. Você vai chorar dois ou três dias e depois achará melhor que eu tenha partido sem deixar um recado com a voz embriagada no seu telefone celular. Conte a todos quem eu fui e o que fiz e não se esqueça de dizer quem sou. Cuidado ao vasculhar minhas coisas, meus segredos e minhas gavetas. Entre meus livros tem anotações importantes, se achar conveniente pode vendê-los a um preço justo, aqueles que não interessam a ninguém doe para algum orfanato, para alguma igreja, para alguma escola, sei lá, não estarei mais preocupado em esconder o que tenho vivido na sua ausência.

O que me resta ainda de sangue no corpo escorre como a areia de uma ampulheta. Em pouco tempo vou desmaiar, apagar e provavelmente desaparecer desse mundo. Não terei mais cobranças, gritos e nem as recordações de todas as vezes que senti culpa por estar apenas vivendo o que considerei importante, verdadeiro e leal a mim mesmo. Esse egoísmo evidente poderá servir para quando quiser falar mal de mim num momento de ódio. O paradoxo desse instante entre a vida e a morte é perceber que não fui um bom filho, um bom pai e nem um bom companheiro, embora seja previsível que vocês venham a relembrar momentos divertidos, pensamentos inteligentes ou atitudes louváveis. É mais fácil sem dúvida nenhuma elogiar um morto.

A lâmina que usei para dar o talho na artéria que agora expele toda esta cor escarlate jaz sobre a pia do banheiro. O copo de vidro transbordou. Sinto frio e começo a crer que não existe nada após este estágio e que todo aquele mistério de luzes e pessoas que aparecem para buscar as almas é só mais uma invenção para amenizar o medo do desconhecido. Talvez o fato de ter tido o privilégio de escolher meu próprio meio de debandar daqui é que pode ter me colocado de castigo para toda a eternidade... Não se admite nesse mundinho de hipocrisia e demagogia barata que alguém acione o botão de desconectar. Isso soa como covardia. Bulhufas, que diferença faz? A última canção que escuto é o som da voz da minha filha cantarolando alguma melodia inocente. Diga a ela o quanto a amei. Meu outro amado e querido filho dorme tranqüilo, dei-lhe um beijo na testa antes dessa partida e o louvei como a redenção do que pude fazer de melhor. Por todos os julgamentos que passei, ninguém foi mais rigoroso do que eu mesmo no veredicto final. A morte tem dentes amarelos, mas sorri com certo conforto.

Essa é a minha fantasia de suicídio.

Mas, não foi dessa vez.

Tico Sta Cruz

22 de outubro de 2010

Precisamos dos beijos, precisamos dos ventos.


Porque tem luz e sombra. Uma engendra a outra, uma nasce de dentro da outra. Tem amor e ódio, tem encontro e perda, tem identificação e indiferença. Tem dias em que tudo se encaixa, como no momento das peças finais dos quebra-cabeças, e tem aqueles em que tudo se desencaixa numa aflição tonta de não haver sentido nem paz, amor, futuro ou coisa alguma. Tem dias que nenhum beijo mata a fome enorme de outra coisa que seria mais (e sempre menos) que um beijo. Mas tem aqueles outros, quando um vento súbito e simples entrando pela janela aberta do carro para bater nos teus cabelos... ... parece melhor que o mais demorado e sincero dos beijos. Precisamos dos beijos, precisamos dos ventos. (..) Tem dias de abençoar, dias de amaldiçoar.

O jeito exato dele.




“Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não consegurás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele(…)”


(Caio Fernando Abreu)

17 de outubro de 2010

-


Odeio quando você mente,deio quando me faz rir muito,odeio mais quando me faz chorar. Odeio quando não está por perto e o fato de não… me ligar. Mas odeio principalmente não conseguir te odiar..nem um pouco, nem mesmo por um segundo. nem mesmo só por odiar.

Do filme - 10 coisas que odeio em você.

12 de outubro de 2010

Assim que se rouba um coração...



Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos. Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
…e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava… e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém… é simples… é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

[Luis Fernando Verissimo]

9 de outubro de 2010

a droga da chuva...


Por que a droga da chuva me lembra todas as vezes que eu voltei para casa sonhando e no dia seguinte me deparei com a frieza do dia seguinte? Aonde está você pelo amor de Deus! Aonde está você? Não vê que estou cansada de pertencer a todos e não ser de ninguém? Não vê que minha devolução me enfraquece cada vez mais em me entregar? Não vê que na loucura de te encontrar não meço as entregas? E elas nunca são entregas porque eles nunca são você.

-


Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Nada é eterno, não quero brincar de Deus.

Como se não te amasse sempre.


Sinto saudades de respirar o mais profundo possível, como já escrevi antes, perto de sua nuca. E descobrir novidades sem nome e sem solução. Sinto saudades de me perder tentando entender de que tanto você sorria, de que tanto você brilhava, de que tanto você se perdia e se escondia. Peço licença ao meu ódio tão feio e tão infinito para te amar só mais uma vez. Quero te amar sozinha aqui, na minha casa nova, em minha quase nova vida. Quero esquecer todo o nada que você representa e dar contorno aos desenhos que não saem da minha cabeça. Nunca entendi seu coração, nunca entendi seus olhos, nunca entendi suas pernas, mas só por hoje queria poder lamber sua fumaça para que ela permanecesse mais, pesasse mais. É libertador esquecer meu desejo de vingança, a vontade que tenho de explodir sua vida, o vício que tenho de passar mil vezes por dia, em pensamento, ao seu lado. E pisar em cima da sua inexistência e liberdade. Chega disso, só pelo tempo em que durarem estas letras e a música que coloco para reviver você, vou te amar mais esta vez. Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.

8 de outubro de 2010

ÓCIO.

1. Pegue o livro mais perto de você, abra na página 18 e encontre a 4ª linha: "vidro que lembram vitrinas de lojas das cidades do interior."
2. Estique seu braço esquerdo o mais longe que puder, e o que você encontra? aparelho de dvd.
3. O que foi a última coisa que assistiu na TV? "Hoje em dia"
4. Sem olhar o relógio, que horas você acha que são: 10:42
5. Agora, olhe no relógio. Que horas são? 11:15
6. Sem contar o barulho do computador, o que mais está ouvindo? tv
7. Quando foi a última vez que saiu? Onde foi? hoje, faculdade.
8. Antes de começar esse questionário, o que tava vendo? twitter
9. O que tá vestindo? blusa e calça jeans.
10. Você sonhou a noite passada? não que eu me lembre.
11. Quando foi a última vez que você deu risada? na aula.
12. O que tem nas paredes do seu quarto? mural de foto.
13. Viu alguma coisa esquisita a pouco tempo? Não.
14. O que acha desse quiz? Sem graça! risos
15. Qual foi o último filme que você assistiu? "Querido John"
16. Se você se tornasse milionário da noite pro dia, o que compraria? Faria uma viagem pra longe,muito longe.
17. Uma coisa sobre você que eu não saiba? Sou medrosa.
18. Se você pudesse mudar algo no mundo, sem contar política e a paz, o que faria? Desigualdade.
19. Gosta de dançar? médio.
20. George Bush? Don't is man. rs
21- Imagine que seu primeiro filho seja uma menina, como a chamaria? Sophia

22. Imagine que seu primeiro filho seja um menino, como o chamaria? Victor

23. Você pensa em morar fora? YES,VERY MUCH!

24. O que você mais quer agora? SEGUIR EM FRENTE.

Sobre dores.


“Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio”

2 de outubro de 2010

Pra fazer antes dos 30.

1- Pagar uma bebida pra alguém

02. Pegar num tubarão.

03. Dizer "eu te amo", sentindo amor de verdade.

04. Abraçar uma árvore.

05. Achar que vai morrer.

06. Ficar acordado a noite inteira e ver o nascer do sol .

07. Não dormir por 24hrs.

08. Cultivar e comer os teus próprios vegetais.

09. Dormir sob as estrelas.

10. Mudar a fralda de uma criança.

11. Ver uma estrela cadente.

12. Ficar embriagado.

13. Doar coisas pra caridade.

14. Olhar para o céu e achar o cruzeiro do sul.

15. Ter um ataque de riso na pior altura possível.

16. Fazer uma luta de comida.

17. Apostar e perder.

18. Convidar um estranho pra sair.

19. Fazer guerrinha de papel.

20. Gritar o mais alto que puder.

20. Pegar num cordeiro.

21. Andar de montanha russa.

22. Dançar como um louco e não se preocupar se estão olhando.

23. Falar com sotaque por um dia inteiro.

24. Estar mesmo feliz com a sua vida.

25. Ter dois hard drives para o computador.

26. Conhecer o teu país.

27. Cuidar de alguém embriagado.

28. Ter amigos fantásticos.

29. Dançar com um estranho.

30. Roubar uma placa/sinal de trânsito.

31. Fazer um passeio de noite na praia.

32. Ficar de coração partido mais tempo do que se esteve realmente apaixonado.

33. Sentar na mesa de um estranho num restaurante e comer com ele.

34. Imitar uma vaca.

35. Fingir ser um super herói.

36. Cantar karaoke.

37. Mergulhar.

38. Beijar na chuva.

39. Brincar na lama.

40. Brincar na chuva.

41. Apaixonar-se e não ficar de coração partido.

42. Visitar locais ancestrais.

43. Fazer uma arte marcial.

44. Entrar num filme.

45. Ser penetra numa festa.

46. Ficar sem comer 5 dias.

47. Fazer um bolo sozinho.

48. Fazer uma tatuagem.

49. Receber flores sem razão.

50. Representar num palco.

51. Gravar música.

52. Ter um caso de uma noite.

53. Guardar um segredo.

54. Cantar bem alto e não parar quando perceber que tem gente olhando.

55. Sobreviver a uma doença que poderia ter morrido.

56. Perder dinheiro.

57. Cuidar de alguém com dor de cotovelo.

58. Fazer uma festa legal.

59. Partir o coração de Alguém.

50. Fazer um piercing.

51. Andar a cavalo.

52. Fazer uma grande cirurgia.

53. Comer sushi.

54. Ter uma foto sua no jornal.

55. Mudar a opinião de alguém sobre alguma coisa em que acreditas profundamente.

56. Fazer de um inseto, um animal de estimação.

57. Selecionar um autor importante que não trabalhou na escola e lê-lo.

58. Comunicar com uma pessoa sem partilharem uma língua em comum.

59. Escrever a sua própria linguagem no computador.

60. Pensar que está vivendo um sonho.

61. Pintar o cabelo.

62. Salvar a vida de alguém.