22 de outubro de 2010

Precisamos dos beijos, precisamos dos ventos.


Porque tem luz e sombra. Uma engendra a outra, uma nasce de dentro da outra. Tem amor e ódio, tem encontro e perda, tem identificação e indiferença. Tem dias em que tudo se encaixa, como no momento das peças finais dos quebra-cabeças, e tem aqueles em que tudo se desencaixa numa aflição tonta de não haver sentido nem paz, amor, futuro ou coisa alguma. Tem dias que nenhum beijo mata a fome enorme de outra coisa que seria mais (e sempre menos) que um beijo. Mas tem aqueles outros, quando um vento súbito e simples entrando pela janela aberta do carro para bater nos teus cabelos... ... parece melhor que o mais demorado e sincero dos beijos. Precisamos dos beijos, precisamos dos ventos. (..) Tem dias de abençoar, dias de amaldiçoar.

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